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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A juventude transviada latino-americana é mais vulnerável!!!

Não é só roteiro ou título de filme e nem letra de música. É uma constatação que retrata o “Mapa da violência: os Jovens na América Latina” divulgado, em Brasília, pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritia), em parceria com o Ministério da Justiça e o Instituto Sangari. Os nossos jovens latino-americanos estão cada vez mais expostos ao risco de serem vítimas do que aqueles que vivem em outros continentes. A cada estatística mostrada, apresentam números e taxas de que os homicídios se duplicam, à proporção que os jovens são vítimas de homicídios é 30 vezes maior que a de um jovem da Europa e acima de 70 vezes maior que a de jovens de países como a Grécia, Hungria, Inglaterra, Áustria, Japão ou Irlanda, apontou a pesquisa. O índice atingido é de 4,5 homicídios para cada 100 mil habitantes. Segundo o ordenamento mundial, o índice é considerado pelos cientistas de moderado a alto. É um desafio e confronto, no mesmo território geográfico, visivelmente visto pela injustiça social. De um lado jovens ricos. De outro, jovens pobres. Não há investimentos em programas sociais que diminuam essas desigualdades, tais como; distribuição de renda, com geração de emprego e melhoramento educacional. O problema é complexo. É preciso que os governos mundiais, além de adotarem políticas públicas sociais, também criem campanhas sistemáticas, principalmente no setor da educação e da prevenção, onde tem aumentado as possibilidades de melhorar a qualidade de vida da juventude. No Brasil, somente de uns tempos para cá, as ações governamentais meritórias no enfrentamento da violência, e que devem ser continuadas como os programas do Pronasci, ProUni, Projovem e/ou qualquer outro programa de caráter social que beneficie a juventude para reduzir toda desigualdade, tanto social quanto racial. Outra coisa, é bom sempre lembrar que aprovação da Lei Seca, que endureceu as punições para motoristas que dirigem embriagados não pode ficar no esquecimento. Pois, houve uma redução direta sobre o número de mortes por acidentes de trânsito, que são incluídas nas vertentes de homicídios na pesquisa da RITTIA. Finalizando, a OMS – Organização Mundial de Saúde, indica que as suas estatísticas revelam que os índices de homicídios pelos jovens estão na faixa etária de 15 a 24 anos. Eis aqui, o meu alerta! A nossa juventude não pode morrer cedo demais.

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