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domingo, 19 de abril de 2009

Roseana confirma auditoria no estado e diz que trabalhará em parceria e cordialidade com prefeitos

A governadora Roseana Sarney (PMDB) confirmou neste sábado pela manhã, durante visita ao Hospital do Ipem (fotos/Biaman Prado), que vai realizar mesmo uma auditoria nas contas do estado. A governadora afirmou que terá uma relação de “cordialidade e parceria” com todos os prefeitos do Maranhão, entre eles o de São Luís, João Castelo (PSDB). Ela passa o final de semana fechando a lista de nomes do primeiro escalão da administração e só deve despachar no Palácio dos Leões, caso o local esteja em condições de se trabalhar, na segunda-feira. Ela chegou no meio da tarde ao Palácio Henrique de La Rocque e neste momento comanda uma reunião com assessores e possíveis secretários.

“Minha relação com os prefeitos será de cordialidade e parceria para, assim, podermos melhorar o estado. Vamos fazer sim a auditoria e tentar reaver esse dinheiro liberado de última hora. Com certeza, esses recursos não foram utilizados ainda para nada. Vamos acabar com a politicagem e começar a trabalhar”, declarou.

Roseana visitou o hospital por volta do meio-dia acompanhada de futuros secretários e deputados, como Ricardo Murad (PMDB), possível titular da pasta da Saúde. Cumprimentou pacientes e funcionários. “A impressão que eu tive é que está tudo abandonado. O hospital precisa urgentemente de uma intervenção para que as pessoas possam ser bem atendidas e os profissionais trabalharem melhor”, disse.



Ela não quis comentar declarações do ex-governador Jackson Lago. Roseana informou que seu primeiro ato foi enviar ofício à rede bancária mandando sustar todos os pagamentos que por ventura tivessem sido programados para ontem. A governadora lamentou o fato de está recebendo o estado sem nenhum dado sobre folha de pagamento e dívidas.

“Passei o governo ao meu sucessor com todas as informações e dinheio em caixa. Agora estou recebendo sem nenhuma informação e sem saber o que vou encontrar pela frente. Mas podem ficar tranquilos que tenho experiência suficiente para administrar. Temos planos e projetos para tirarmos o Maranhão dessa siuação.”


Do Blog do jornalista Décio Sá

3 comentários:

  1. Jornalista Miriam Leitão condena ‘tapetão’ imposto pelo TSE no país
    23 de abril de 2009 às 09:38
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    No próprio jornal dos Sarney

    Em sua coluna Panorama Econômico, publicada na edição de ontem em diversos jornais, inclusive em O Estado do Maranhão, jornal da família Sarney, a jornalista Míriam Leitão faz um desabafo, revelando sua indignação pelo fato de o Tribunal Superior Eleitoral estar tomando a decisão de empossar candidatos derrotados no lugar dos governadores eleitos. Para a jornalista, a interpretação da Justiça eleitoral “é a subversão do princípio da linha sucessória, e um golpe na vontade do eleitor”. Leia abaixo a íntegra da coluna:


    Panorama Econômico
    Déficit democrático

    A democracia brasileira está funcionando muito mal. Prova disso é a estranha decisão do Judiciário de que o não eleito seja empossado nos governos dos estados. Para se ter uma ideia do grau de esquisitice, é como se, no impeachment do Collor, o vice Itamar Franco tivesse sido afastado também, e Lula fosse empossado. Nos casos de vacância, há caminhos constitucionais que não a posse do derrotado.

    Dois governadores perderam o cargo, outros seis aguardam julgamento. Ao fim, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Supremo Tribunal Federal (STF) podem criar a grotesca situação de ter oito derrotados assumindo os cargos para os quais não foram eleitos. A interpretação da Justiça eleitoral é a subversão do princípio da linha sucessória, e um golpe na vontade do eleitor.

    Mesmo sem considerar os méritos do caso maranhense, mesmo sem levar em conta a declaração do governador deposto Jackson Lago de que é estranho “no Maranhão falar em abuso de poder contra os Sarney”, ainda assim, a posse da governadora Roseana Sarney é uma decisão espantosa. O entendimento torto está virando jurisprudência, porque houve anteriormente o caso da Paraíba.

    Imagine que a Justiça considere que houve abuso de poder nas muitas vezes em que o presidente Lula misturou o cargo de presidente com a campanha para reeleição em 2006. Se ele fosse afastado, o que aconteceria? O vice tomaria posse. Mas imagine que a Justiça considere que o vice foi beneficiado pelo mesmo processo que elegeu o titular. Quem assumiria? O derrotado Geraldo Alckmin? Se a Justiça fizesse isso, seria um desrespeito à vontade popular que se manifestou majoritariamente em favor da reeleição. O que aconteceria seria a posse do presidente da Câmara, e, no impedimento deste, o presidente do Senado, e, na falta deste, o presidente do Supremo. É a linha sucessória normal. Goste-se ou não dos atuais ocupantes dos cargos.

    Nos estados não pode ser diferente: é governador, vice, presidente da Assembleia, presidente do Tribunal de Justiça. Outro caminho poderia ser a convocação de novas eleições. Mas a posse do derrotado, jamais!

    A presunção da Justiça Eleitoral para tomar a decisão é que a irregularidade permitiu um número tal de votos a mais para o infrator e que isso o levou à vitória. Ora, a Justiça não tem como presumir qual percentual de votos decorre de uma irregularidade. Portanto, se a eleição está viciada, siga-se a linha sucessória.

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  2. Muito bem, Mirian Leitão o golpe na vontade popular por parte desses vagabundo pilantras da justiça eleitoral envergonha nosso país.

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  3. Só deveria ser a Mirian LEITÃO pra fazer um comentário tão PORCO.Afinal,que culpa tem o 2º colocado se o suposto 1º fraudou as eleições ? As viúvas de Jackson lago precisam entender de uma vez por todas que : DE ACORDO COM A LEI ELEITORAL BRASILEIRA È CRIME A COMPRA DE VOTOS E JACKSON LAGO, AJUDADO PELO NÂO MENOS CORRUPTO ZÈ REINALDO, TORRARAM HUM BILHÂO EM COMPRA DE VOTOS.JACKSON LAGO FOI CASSADO POR COMPRAR VOTOS E ISTO È CRIME. ENTENDERAM BANDO DE VIÚVAS CRETINAS ?

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