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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Caso BB explode e revela a escabrosa operação do "bode" que supostamente construiu o Miluna Motel

Bem que eu avisei camarada! Quando você enxergar jaboti atrepado... Ou foi enchente ou mão de gente! E assim, a coisa pegou de vez para os supostos envolvidos no Caso BB. A operação financeira fraudulenta para a compra de caprinos que construiu a priori o Miluna Motel e originou outros desvios de dinheiro dentro da Agência do Banco do Brasil S/A de Coroatá.
O Caso BB continua ainda sob total sigilo para que as investigações não sejam atrapalhadas nem influenciadas. Segundo informações, os supostos envolvidos são funcionários e estagiários que estão diretamente nessa operação fraudulenta, cujos primeiros citados estão temporariamente afastados da Agência. Além deles, até um ex-vereador e vários empresários locais que serviam como laranjas no esquema, também estão sendo investigados pela PF. Inclusive, alguns deles já foram prestar depoimentos em São Luís.

O esquema do bode era um dos esquemas que fomentou a fraude escabrosa
O esquema possuiu tentáculos e ramificações que podem alcançar além-fronteiras do município de Coroatá. A desconfiança partiu da própria superintendência do Banco do Brasil S/A, no Estado do Maranhão, ao analisar e avaliar um volume de operações financeiras realizadas de forma irregular na carteira do PRONAF, quanto à liberação de crédito para aquisição de caprinos pelos pequenos produtores rurais de Coroatá, entre os anos de 2009 e 2010. Essa operação financeira teve o seu valor alterado, chegando atingir R$ 18 mil para o custeio e a compra de caprinos. Em média esse valor daria para adquirir 80 cabeças de bode, coisa que só estaria no papel e envolvia pessoas ingênuas e analfabetas. Uma vez o dinheiro liberado, o pequeno produtor não via a cor do dinheiro. Daí, o pequeno produtor passaria a dever o banco sem condições de pagar, e logo o seu nome seria positivado no SERASA, SPC e órgãos afins de restrição creditícia. Então, os supostos tomadores dos empréstimos não tinham sequer conhecimento dos valores levantados e quando soubessem da fraude, o dinheiro já teria sido depositado e sacado das suas contas-correntes.
A coisa só furou porque a superintendência do Banco do Brasil S/A desconfiou que em apenas 100 hectares de terra não daria para comportar 2.400 cabeças de bode. Caso os produtores adquirissem cada um 80 cabeças de bode com os R$ 18 mil. Ou seja, somente para os 30 produtores da mesma área. A operação é fácil e simples! Bastava pegar o CPF e Carteira de Identidade de cada produtor e o proprietário dar um atestado de residência e checado o nome do produtor. Não havendo restrições creditícias, o dinheiro era liberado e depositado na conta do produtor em menos de 24 horas. Isso contava com o aval e a participação direta do gerente, do chefe da carteira do PRONAF, do fiscal do banco e do executor do projeto. Uma verdadeira máfia que roubou dos cofres do Banco do Brasil S/A de Coroatá, aproximadamente, cerca de R$ 4 milhões. Isto é, só nesse esquema fraudulento para a compra de bode.
No entanto, só o fazendeiro e proprietário sacavam o dinheiro sem o produtor tomador de o empréstimo saber que o dinheiro já estava liberado pelo gerente do Banco do Brasil. Enquanto isso... O produtor só tomaria conhecimento que estava devendo o banco, depois de receber o aviso de cobrança ou quando não, a dívida encontrava-se em fase de cobrança e execução judicial pelo próprio banco, o qual pagaria uma dívida contraída sem ter comido nem bebido.
Em outros esquemas foram também encontradas mais irregularidades que quando analisadas pela Direção da Agência, chegou-se à conclusão que a maioria dos tomadores não ofereciam garantias reais ao banco. Ou seja, não possuíam lastro patrimonial compatível dado como garantia, e ainda por contumácia tinham periodicamente a contratação de novos empréstimos. No entanto, o que mais chamou atenção e despertou curiosidade nas pessoas, era que certas linhas de crédito e de financiamento destinados à Agência local, apenas algumas pessoas selecionadas na ponta dos dedos e ligadas ao gerente da época é que tinham o privilégio e favorecimento direto do dinheiro. Portanto, os pequenos empresários menos influentes eram rechaçados pelo gerente e pelos demais funcionários envolvidos no esquema.

Sinais da exteriorização de riqueza
O esquema também só furou de vez, porque esse blog detonou duas matérias contra a gerência local da época (reveja aqui). Nunca se tinha visto antes tanta riqueza exteriorizada por parte de alguns funcionários-empresários do banco e até mesmo pelos estagiários que do nada começaram a usufruir uma vida incompatível com seus salários. Sabe-se que ainda há um estagiário pertencente ao esquema trabalhando na Agência, mas somente a título de fornecer subsídios, dados para que as investigações deem prosseguimento.
Recentemente um funcionário da Prefeitura de Coroatá, verificou que em sua conta-corrente havia sido depositada uma quantia no valor de R$ 200 mil. O mesmo estranhou e logo dias depois, ele recebeu um telefonema ameaçando-o de morte. Se ele não devolvesse a quantia depositada em sua conta-corrente, conforme, o telefonema. A vida da sua esposa e filhos estava nas mãos deles. Caso não devolvesse todo o dinheiro depositado em sua conta-corrente.
O referido funcionário municipal apavorado procurou a atual gerência do banco e contou o caso. No mesmo instante sua conta-corrente foi cancelada e outra conta foi aberta. Até agora, não se sabe ao certo o que foi feito do dinheiro depositado na conta do funcionário municipal. Inclusive, o caso está registrado num Boletim de Ocorrência à Delegacia de Polícia local.

Moral da história
A propaganda do BB que diz ser o banco de João, de Maria, de Pedro, de Paulo... Ou melhor, mostra que é mesmo uma propaganda enganosa! Isso ficou comprovado pelo BB daqui de Coroatá! O BB daqui só era de D, J, F, D, W e etc.
Enfim, o povão honesto e trabalhador que se lasque!
Aguardem maiores informações sobre esse caso, aqui nesse blog!!!

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