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domingo, 10 de abril de 2011

Coroatá: aniversário sem bolo, sem vela e sem festa

Passou em branco como passa uma outra data qualquer! Mas mesmo assim, não pude te esquecer. Estando enfermo ao longe ou perto, o meu abraço sincero e fraterno em cada pessoa dessa terra gloriosa! E ainda que eu não possa dar-te um feliz aniversário! Pelos teus 91 anos de existência! Envio-te um fagueiro beijo na fronde das crianças, na testa das mulheres e dos homens de bem que aí vivem, sonham, estudam, moram e trabalham honradamente.
Apesar dos inúmeros pesares, ensejo-te às minhas felicitações e os meus gratos parabéns, embora tardiamente, tenho a mais convicta e absoluta certeza de que sempre vives à espera de outros dias melhores virão! No entanto, lamento pelas dores e pelos males os quais atravessas, não importa as causas dos vexames, dos maus-tratos, dos dissabores aos quais estás mergulhada e submissa nestes quase sete últimos anos que passastes e que ainda vem passando.
Porém, eu vos direi no entanto em inconsoláveis chorosos a mil prantos incontáveis estrelas que reluzem lá do firmamento! As minhas lágrimas como real prova de amor e fidelidade! Sei que hoje agoniza, bem no centro-leste do Maranhão, mas não morrerás por ter preferido e acolhido o mal que o bem; o profano que o religioso; o feio que o belo; a mentira que a verdade; o maldito que o abençoado!
E ainda que a sua brava gente resista heroicamente sob a insígnia da égide e do escárnio e da zombaria à qual teus filhos propriamente ditos a colocaste! Isso não quer dizer, que tudo esteja perdido!
Afinal... Bom dia! Ó minha linda, maravilhosa e queridíssima Coroatá! As rosas que brotam em pleno viço nas praças, nos canteiros emolduram o teu belíssimo cartão-postal que a eternizará para sempre! PARABÉNS, Ó MINHA COROATÁ! ENQUANTO EU PUDER CANTAR-TE NOVENTA E UMA VEZES, IREI PARABENIZAR-TE!!!

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