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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Cerca de 70% dos candidatos inscritos para o concurso é de fora. Por conta disso, a Prefeitura e LUDUS decidem prorrogar inscrições

Odair José e Nailer Castro
As inscrições para o concurso público que deveriam ser encerradas às 23:59’ do dia 22 de julho, foram prorrogadas por mais sete dias. Ou seja, serão encerradas na sexta-feira (29).
Os motivos são vários, porém, ninguém ligado à Prefeitura e ao Instituto Ludus sabem dar as devidas explicações plausíveis para que houvesse essa prorrogação das inscrições.
Uns dizem que o famigerado Instituto Ludus não alcançou o valor financeiro combinado e acertado com a Prefeitura de Coroatá. Isto é, não atingiu o número desejado de candidatos inscritos para a realização do referido concurso público.
Outros comentaram que o número de candidatos inscritos para o concurso, é cerca de 70% de pessoas de outras localidades, por exemplo, vêm de Teresina, Bacabal, Caxias, Codó, Alto Alegre do Maranhão, Pedreiras e etc. O que está deixando bastante preocupados os organizadores do concurso público. Além desses fatores, a população está receosa quanto à realização do enfadonho concurso e com a possibilidade dos candidatos inscritos receberem outro calote, quando o mesmo já foi aplicado durante a primeira tentativa de sua realização, o que não aconteceu nem tão pouco a devolução do dinheiro por parte da Prefeitura de Coroatá e da Fundação Sousândrade em 21 de abril de 2005 e a segunda em 02 de abril de 2006. A coisa ficou por isso mesmo! Sequer o MPE local procurou acionar os responsáveis pelo concurso à época.
Quanto à realização do concurso público de Coroatá, ainda é muito cedo e prematuro afirmar que o concurso não vai acontecer. No entanto, há vários indícios para que o mesmo não aconteça de fato. Os erros e vícios são grosseiros, contumazes e estão à vista de todos que já leram e analisaram o Edital ou quando lerem e analisarem de forma mais detalhada.
De quem é o direito de representar contra quem?
O direito de representar é o direito de todos! Desde o mais simples e humilde cidadão inscrito no concurso que se sentir lesado até os sindicatos, as associações e outras entidades de classes sociais que representam a sociedade civil organizada. É o Estado Democrático de Direito e de ampla e legítima defesa.
O MPE local por si só já é o titular da ação. Ele tem por obrigatoriedade investigar, fiscalizar toda e qualquer denúncia a qual lhe for proposta e formulada.
Se por aqui não for encontrada e dada a solução para o impasse, caso aconteça, pode-se imediatamente recorrer-se à Corregedoria-Geral de Justiça e por sua vez à Procuradoria-Geral do Estado, que saberá deliberar sobre o fato jurídico. E ao que tudo indica esse será o caminho mais viável a seguir!!!
A capa do Edital é uma coisa. O conteúdo é outro, completamente às avessas daquilo que seus organizadores pregam na midiática quatrocentona local.
Enfim, quem leu o post assinado pelo jornalista Carlos Filho “Concurso: Uma carta ao Ministério Público” pode checar nos anexos, apenas preliminarmente, os erros e vícios identificados por nós. Contudo, o secretário de Educação, Odair José diz que quem criticar o Edital será ridicularizado em nível nacional, caso a sua entrevista coletiva fosse em cadeia de televisão e rádio. Ora, vejam quanta presunção do arrogante secretário, quando em sua fala confunde de forma lamentável o público com o privado! Fala como se fosse o dono da verdade; quando mente e acoberta a verdade, cinicamente à população de Coroatá.

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