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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Hospital Geral realiza mais uma cirurgia inédita na rede pública do Maranhão

A nova técnica está sendo incluída na rotina de cirurgias que são realizadas na unidade. A ureterorenolitotripsia é uma cirurgia utilizada para a fragmentação de cálculos renais

O Hospital Estadual de Alta Complexidade Tarquínio Lopes Filho (Geral) realizou, na manhã desta quinta-feira (4), um procedimento inédito na rede pública de saúde no Maranhão. Trata-se de uma ureterorenolitotripsia, cirurgia utilizada para a fragmentação de cálculos renais.

O diretor do Tarquínio Lopes Filho, o cirurgião Luiz Alfredo Guterres, declarou que a nova técnica está sendo incluída na rotina de cirurgias que são realizadas pela unidade. “Esse paciente passou por outros hospitais da rede pública de saúde, como o Hospital Presidente Dutra, onde realizou exames e recebeu o diagnóstico de que o caso era de intervenção cirúrgica. Após ser informado de que as unidades públicas não realizavam esse tipo de cirurgia, ele procurou o Geral para ser reavaliado e com a implantação desse tipo de procedimento foi possível atendê-lo”, informou.

Procedimento 

Depois de o paciente ser anestesiado e submetido a procedimentos de assepsia, uma pequena câmera é inserida ao longo da uretra, bexiga e do uréter para localizar o cálculo renal. Em seguida um laser pequeno, tão fino quanto um cabo de fibra ótica, é colocado juntamente com o ureteroscópio. O laser dispara num raio contínuo sobre a superfície do cálculo renal, que é quebrado em fragmentos menores. Após esse procedimento, o ureteroscópio é retirado e os fragmentos conseguirão passar na próxima vez que o paciente urinar.

Para o urologista Eduardo Castro, que realizou o procedimento com o cirurgião Silvio Moreira, a cirurgia, além de rápida, é muito eficaz quanto à recuperação e liberação do paciente. “Este procedimento não precisa de incisões por que utiliza orifícios naturais do corpo humano, efetua a quebra do cálculo renal de forma que os mesmos possam ser expelidos naturalmente, sem que fiquem fragmentos residuais que precisem posteriormente da utilização de sonda ou outro procedimento para sua retirada”, explicou ele.

Outro ponto evidenciado pelo cirurgião é que a cirurgia elimina quase que por completo o risco de complicações pós-cirúrgicas. O paciente que passou pela ureterorenolitotripsia é morador de São Luís, tem 46 anos e se recupera muito bem na enfermaria do hospital.

Fonte: Governo do Estado

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