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segunda-feira, 7 de abril de 2014

7 de Abril: Dia do Jornalista


Por Josenildo Melo
pauta 

Costumo proliferar e dizer que escrever é uma arte! E pra manter esta arte de bem escrever os profissionais dos meios de comunicação, de forma especial os Jornalistas precisam de tempo pra realmente escrever BEM! Um verdadeiro Jornalista precisa dispor de tempo pra ler, pensar, refletir, monitorar adequadamente fatos e acontecimentos, analisar e contextualizar as palavras antes de expor responsavelmente essas mesmas palavras e colocá-las de forma publica e acessível aos nobres leitores.

De tão comum e cotidiano, fica difícil prestar devida atenção em como somos bombardeados por informação. São noticiários no rádio, telejornais, revistas, jornais diários e até, claro, os atuais Web sites, sempre abarrotados de novidades, conhecimentos, cultura, fatos e fotos.

É… Nem sempre paramos para pensar no profissional que está por trás daquele texto bem escrito, que sintetiza várias horas ou dias em alguns parágrafos, que nos dão a perfeita localização no tempo e no espaço, nos transferindo conhecimento suficiente para podermos compreender, opinar e debater os assuntos de nosso interesse. 7 de abril é o dia oficial da profissão de JORNALISTA.

HISTÓRIA: Este é o dia oficial da profissão de jornalista. Esta comemoração foi criada pela Associação Brasileira de Imprensa como homenagem a Giovanni Battista Libero Badaró. Giovanni Badaró foi médico e jornalista e assassinado no dia 22 de novembro de 1830, em São Paulo, por alguns dos seus inimigos políticos. O movimento popular que se gerou por causa do seu assassinato levou a que D. Pedro I abdicasse em 1831, no dia 7 de abril. Em 1931, cem anos depois do acontecimento, é que surgiu a homenagem e o dia 7 de abril passou a ser “Dia do Jornalista”.

OS JORNALISTAS são profissionais que poupam precioso tempo, ofertando seus textos bem redigidos em forma de boa literatura para degustação. Impressionante como conseguimos resumir num título ou num ‘olho’ de matéria tudo aquilo que vamos digerir dali pra frente.

Segundo Marcello Pepe é bonito quando terminamos a leitura de uma notícia, artigo, press-release, ou entrevista, e pensamos por um instante que estávamos mesmo ao lado desse ‘contador de estórias’, ouvindo até suas pausas para respiração, suas expressões faciais e corporais.

Às vezes, me pego literalmente aplaudindo quando um comentarista como Arnaldo Jabor conclui seu raciocínio, utilizando-se tão somente de nossas usuais e corriqueiras palavras. Arquiteto da ortografia, o bom jornalista é aquele que, assim como se faz na construção civil, emprega, da língua Portuguesa, os materiais básicos que 99% das pessoas comuns podem compreender, não fazendo disso um trabalho medíocre, mas, sim, emprestando sua arte para fazer com que tijolos, vergalhões, areia, pedra e cimento linguísticos, nas medidas e proporções corretas, tomem a forma elegante e edificada que encontramos nas informações jornalísticas.

De acordo com Marcello Pepe, das últimas décadas para cá, o ser humano veio deixando de buscar informações e conhecimentos através da língua escrita, para se nutrir de sons e imagens hipnóticas através da televisão. É a geração digital que, num compreensível círculo vicioso, se tornou segundo recentes pesquisas cada vez mais ignorante. A cada dia eles deixam ainda mais de LER!

Nos últimos anos, empresários, funcionários, estudantes, donas de casa voltaram compulsoriamente ao hábito da leitura e da escrita. Mas a popularização da comunicação por e-mail fez com que executivos, que usavam suas secretárias para redigir uma simples minuta de reunião ou um comunicado interno, passassem a fazê-lo com suas próprias capacidades. O resultado é um misto de sadismo ortográfico com exposição pública das suas particulares deficiências. E o pior: na maioria dos casos, o “redator” nem sabe que é motivo de escárnio. Escrever é coisa séria e é uma Arte!
Senhores jornalistas, nossos parabéns pelo dia 7 de abril.

FRASES: “A sociedade é maior do que o mercado. O leitor não é consumidor, mas cidadão. 

Jornalismo é serviço público, não espetáculo.” (Alberto Dines). “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.” (Voltaire). “O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter.” (Cláudio Abramo).

*Josenildo Melo é JORNALISTA. Bacharel em Serviço Social pelo ICF – Instituto Camillo Filho.

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