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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Vai inaugurar o quê, Flávio Dino?

Por Ricardo Murad - O governador anuncia em publicação pessoal pelas redes a inauguração do Hospital Macrorregional de Pinheiro no dia 28 de setembro, daqui a duas semanas. É mais uma unidade de alta complexidade do Programa Saúde é Vida que eu e a governadora Roseana implantamos quando assumimos a SES e em apenas 5 anos possibilitou aos maranhenses acesso a um dos mais modernos sistemas de saúde do país.

Concebido e idealizado para dar suporte aos hospitais municipais e os de urgência e emergência do Estado, existentes e em construção na Baixada Maranhense, o Macrorregional de Pinheiro conta com uma unidade de pronto atendimento para pacientes graves, um centro cirúrgico para procedimentos de neurocirurgia, cirurgias geral de grande porte, traumas e ortopedia de alta complexidade, uma UTI com 13 leitos, um completo centro de diagnóstico com tomografia, raio x, ultrasom, endoscopia, eletrocardiograma, ecocardiograma, exames clínicos e uma série de outros itens necessários ao funcionamento da unidade para atender com qualidade toda a população da região.

Flávio Dino, como sempre covarde e vil, para tentar desqualificar o nosso trabalho, diz em seu anúncio que vai inaugurar um hospital idealizado por Jackson em 2009, assunto que não merece nem comentário. O fato é que o nosso governador mais uma vez se mostra tal qual uma rainha que reina mas não governa. Seu governo é tão incompetente que o faz parecer um idiota seguidas e incontáveis vezes.

Recebi hoje um relato da situação do Macrorregional de Pinheiro e no dia 28 o que o governador poderá inaugurar é um hospital com os equipamentos e mobiliários que eu deixei estocados no interior do prédio mas sem funcionar.

Explico: centro cirúrgico, UTI, centro de diagnóstico e CME não funcionarão até a data indicada e sem isso não há por que se falar de funcionar o Macrorregional de Pinheiro, que como disse foi programado para resolver o atendimento de alta complexidade de toda a Baixada Maranhense. Isso sem falar no treinamento e qualificação de centenas de profissionais de saúde e demais funcionários para dar suporte a uma unidade com esse perfil.

Flávio Dino passou nove meses com a ideia fixa de destruir o que fizemos e agora, com a popularidade em queda livre, quer correr para inaugurar seja lá o que for para mostrar trabalho. Só que não dá pra fazer improvisos e arranjos no sistema de saúde, porque tratamos com vidas humanas. Para vocês terem uma ideia, o tomógrafo, equipamento essencial para o funcionamento do hospital, ainda está na caixa, no mesmo lugar que eu deixei quando sai. A Siemens, fabricante do aparelho, já avisou ao secretário Marcos Pacheco que só deslocará um engenheiro para a instalação após 15 de outubro, se a Secretaria de Saúde pagar o que deve à empresa referente aos outros tomógrafos que tem instalados nas outras unidades. E isso porque deixei o hospital com 96% das obras concluídas e com todos os equipamentos, utensílios, materiais hospitalares e mobiliário comprados.

Por essas e outras coisas é que o governador, autoritário e prepotente, se desmoraliza a cada dia que passa.

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