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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Ricardo Murad: a voz da experiência e da maturidade política!!!





Por IDALGO LACERDA - Em sua página social no Facebook, o então secretário de Estado da Saúde do Maranhão e ex-deputado estadual Ricardo Murad condena o oportunismo moribundo de todos os governadores de Estado por se aproveitarem da crise financeira pela qual atravessa o país, simplesmente para mendigarem de pires nas mãos e pedirem anistia total de suas dívidas, mas esquecendo-se de falarem a favor dos 5.565 municípios brasileiros que estão à deriva e que são as molas propulsoras e o embrião da célula mater que constituem o Estado Brasileiro.


Como bom exemplo de gestão e competência administrativa, Ricardo Murad cita o município de Coroatá. Que vem resistindo à crise financeira desde que a mesma fora instalada. O município de Coroatá sobressai em relação aos demais municípios brasileiros e maranhenses mesmo sem ter ajuda financeira dos Governos Federal e Estadual.

É preciso ter jogo de cintura  para driblar a crise, a fim de conseguir sobrevida até o final. Sair ileso e de moral erguida. Os governadores só pensam em seus estados, mas esquecem-se dos municípios que estão na ponta do cabo. Porém contribuem de forma incomensurável  para o desenvolvimento e o crescimento econômico do país.

Ricardo atribui ao povo também o problema de gestão administrativa. A partir do momento em que o povo escolhe mal, certamente essa má escolha influenciará em suas vidas de maneira acachapante. 

Leia abaixo, o texto extraído de sua página social no Facebook!!!
 
O BRASIL POLÍTICO, O PAÍS DAS INJUSTIÇAS

GOVERNADORES QUEBRARAM SEUS ESTADOS, PEDEM PRA NÃO PAGAR SUAS DÍVIDAS E ESQUECEM OS MUNICÍPIOS, QUE SOFREM OS EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA MUITO MAIS QUE ELES, E NÃO TEM DÍVIDAS PARA DAR CALOTE. 

Muita pouca vergonha essa dos governadores. Pensando apenas no próprio umbigo. Esquecem dos municípios na hora de negociar com o governo federal suas dívidas. São 5.500 municípios brasileiros, 217 no Maranhão e em nenhum momento se preocuparam em estender a todos os benefícios que pretendem para os seus governos. 

O mais lamentável é a omissão dos representantes dos municípios. A FAMEM é uma falácia, a Confederação Nacional dos Municípios outra, os nossos políticos da área federal, com raríssimas exceções, completamente omissos. Se os estados estão com suas finanças abaladas em função da situação econômica, e muitos pela má gestão dos seus governadores, o que dizer dos municípios, principalmente daqueles que estão resistindo aos efeitos da crise com grande sacrifício, como é o caso de Coroatá?

E também absurdo e imoral nesse acordo é que as parcelas cheias, sem nenhum desconto, vão ficar para os governadores que serão eleitos em 2018. Terão um início de governo inviabilizado pois terão de arcar com o ônus desse acordo feito por um presidente sedento por apoio e governadores que só querem tirar a corda do pescoço porque seus palácios estão mais para uma "casa de enforcados".

Por isso cada vez mais é necessária a reforma política e só através de uma Assembleia Constituinte, porque são imprescindíveis medidas radicais para consertar essa situação deplorável de hoje. Um sistema político que se estabeleceu no país, que gasta R$ 40 bilhões de reais para custear uma Olimpíada, num único estado, e mantém essa situação vergonhosa e de calamidade na saúde, na segurança, na educação, com as estradas destruídas, as cidades acabadas, com quase 15 milhões de pessoas desempregadas, funcionários e aposentados sem salários, precisa ser extinto.

 
Isso é o que tem de ser feito. 

Constituinte já com eleições gerais em todos os níveis.

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