Chega a impressionar a maneira de como Flávio Dino administra o Maranhão, além da inúmeras mentiras e promessas não cumpridas, o governador não consegue olhar para frente, apenas para o retrovisor.
Pior é que ao comentar os erros do passado, os equívocos dos que lhe antecederam, não percebe que tem cometido os mesmos deslizes e da mesma forma poderá ser alvo de críticas semelhantes de quem lhe suceder.
Durante a semana, veio a informação de que uma decisão da 3ª vara do Tribunal Regional Federal (TRF) condenou, em primeira instância, o Estado a pagar uma indenização no valor de R$ 100 mil para cada uma das famílias dos 64 presos que foram mortos entre janeiro de 2013 e janeiro de 2014 no interior das unidades prisionais do Maranhão.
A notícia foi o suficiente para que Dino fosse fazer politicagem nas redes sociais, voltando ao velho e surrado discurso da herança maldita.

Entretanto, o que Flávio Dino não disse é que a condenação não foi definitiva, cabe recurso e fatalmente o Governo do Maranhão irá recorrer. Além disso, o mais curioso é a “cara de pau”, afinal o governador que estrebucha hoje também deixará o mesmo problema para quem lhe suceder.
Será que Flávio Dino imagina que no seu governo não morreu ninguém no Sistema Carcerário do Maranhão? Será que o governador não imagina que essas mortes ocorridas no seu governo o Estado também será responsabilizado? Será que Dino esqueceu de comentar sobre as mortes do Sistema Carcerário no seu Governo?
A situação é bem semelhante ao caso dos inúmeros empréstimos contraídos pelo Governo do Maranhão. Antes, quando era Oposição, Dino afirmava que tais empréstimos endividariam o Estado e quem fazia o empréstimo deixava a conta para o seu sucessor.
Só que quando chegou ao Governo, o que Flávio Dino fez? Empréstimo atrás de empréstimo, ou seja, fazendo conta para o seu sucessor pagar. Mostrando mais uma vez, entre tantas vezes, a sua incoerência latente.
E assim segue o Governo Flávio Dino, com uma “cara de pau” tremenda e que parece já não ter nem mais a necessidade de olhar no retrovisor para enxergar os erros apontados do passado, basta apenas se olhar no espelho